RS - alteração (Marcio)

[Tobias]

Marcio, favor verificar o ponto abaixo.

Quando tu faz o cadastro, o sistema do site está "puxando" o ponto para cima da estrada traçada (em amarelo) no google maps, porém esta estrada está mal georeferenciada (dá uma distância lateral de 50 metros até o ponto correto, obtido com o aparelho GPS).
Deste modo, o GPS ignora o radar e não apita, pois a coordenada do site maparadar está num raio muito longe da estrada desenhada na tela do GPS.

Considerar exatamente o ponto abaixo, mesmo que fique fora da estrada desenhada pelo google maps

1 - Tipo: Radar Fixo
2 - Inteligente: Não
3 - Velocidade Monitorada pelo sensor: 80 Km/h
4 - Coordenadas: -28.46362, -52.55392
5 - Direção: sem direção e sem sentido (pega em todos os sentidos)
6 - Observações: ponto coletado com o aparelho GPS.

[Marcio]

Tobias,
Esse ponto informado por você é novo, portanto solicito que antes de informar que não alerta faça um teste em campo do inserido.

Adquirimos bastante experiência no desenvolvimento de mapas para GPS no Projeto TrackSource o que nos habilita a comentar o seguinte:

1 - Por mais que as coordenadas extraídas pelo GPS sejam mais confiáveis que as extraídas no Google Earth ou Maps, deve você entender que o GPS apresenta um erro médio aproximado de 10 mts e que por vezes pode ser maior em função das condições no momento. Os sinais GPS sofrem alterações proximos a linha do equador devido à erupções solares e outros fatores troposféricos.

2 - Fornecemos pontos radar para serem utilizados por todos os navegadores de GPS e existe uma função deles, chamada lock-on-route, que minimiza problemas de desalinhamento da via no mapa. Essa função lock-on-route deve ser considerada quando da extração de um ponto uma vez que ela, por vezes, mascara o levantamento do ponto. Com isso não devemos tão somente nos referenciar com uma unica coleta do ponto e com um determinado navegador. Devemos posicionar o ponto o melhor georeferenciado possivel de forma que atenda a todos e não a determinado mapa ou navegador.

3 - Não utilizo o Google Maps e tampouco o Earth para posicionar um ponto. Me valho de um mapa da área já auditado e que, em principio, tem a via melhor georeferenciada. O ponto caiu na via desenhada no Google Maps por coincidência e não foi utilizado aquela via como referência.

4 - Observe na imagem abaixo onde o ponto foi posicionado em relação a imagem satelite que não está perfeitamente georeferenciada no local.


5 - agora observe aonde caiu o ponto que posicionamos tendo como referência um mapa de GPS auditado.


Do exposto solicitamos que faça um teste em campo e no caso de não ser o alarme ativado nos informe de modo que possamos analisar a situação na área em questão.

[Tobias]

Interessante...

Olha só, eu ativei a gravação de rota pra fazer essa viagem, depois carreguei o arquivo que o GPS gerou no google earth. O ponto onde está o radar é exatamente ali onde está selecionado.

Inclusive, passei em umas estradas que ainda não estão traçadas no mapa. Se tu se interessar em cadastrar estas estradas no TrackSource posso te enviar o arquivo da rota. Pena que não tem como exportar os mapas tracksource para o iGO né.

[Marcio]

Tobias,
gravou você esse tracklog no modo fora de estrada?

Cito isso porque no modo roteamento (caminho mais curto ou mais rápido) o tracklog é mascarado pela atuação do lock-on-route e não retrata o alinhamento da via.

Sugiro que na proxima gravação o faça, mas no modo fora de estrada.

De qualquer forma se surpreendera você na proxima gravação ao comparar ela com essa apresentada. Por essa razão para o desenho de uma via procuramos utilizar a média dos tracklogs.

[Tobias]

Acredito que foi gravado no modo fora-de-estrada, até porquê passei em alguns lugares onde não haviam estradas desenhadas (no mapa NAVTEQ que uso no GPS), e mesmo assim o tracklog foi criado. O interessante é que em alguns trechos, e não foram poucos, a setinha do navegador ficava sobre a estrada, porém a linha do tracklog era gerada longe desta estrada (em torno de uns 20 metros ao lado, creio eu).

[Marcio]

Quando não existe via desenhada no mapa a gravação é feita automaticamente sem a atuação do lock-on-route.
Quando a via existe a gravação tende a sair da via e o lock-on-route a puxa para a via.
Não sei no iGO, mas no Garmin o lock-on-route atua até 50 mts para cada lado da via desenhada no mapa.

De qualquer forma, ou o mapa City Navigator Brazil da Navteq e o TRC Brasil do tracksource estão muito desalinhados na área ou o mapa do iGO está.
Cito isso porque o ponto que plotei, tendo como referencia o mapa da Navteq para GPS, chamado CNBR, cai exatamente sobre a rodovia nele.

[Tobias]

Desalinhamento há com certeza, o problema é descobrir em qual mapa isto está acontecendo.

Vou fazer o seguinte... na próxima vez que passar por ali, vou passar bem devagar e prestando atenção na tela do GPS pra ver onde o tracklog está desenhando a rota.

Veja abaixo mais algumas discrepâncias que existem entre as rodovias cadastradas no google earth (em amarelo, que coincidentemente são as mesmas que a NAVTEQ usa, pois aparecem exatamente iguais na tela do GPS), e o tracklog que eu gravei (se aproximar com zoom, vai dar pra ver que o meu traçado está exatamente em cima da estrada na foto do satélite).

[Marcio]

Tobias,
vamos tentar transmitir algumas coisas que aprendemos.

Em outro tópico já explicamos que a imagem satélite obtida pelo Google Maps não é a mesma obtida pelo Google Earth. Tudo é Google, mas identifiquei isso quando desenvolvendo o mapa de Campos dos Goytacazes - RJ, não podia eu fazer muita coisa porque a imagem do Earthy estampava baixa resolução.
Um belo dia trabalharam no Earthy e deram boa resolução na imagem da área, porém isso só ocorreu no Earth, no mapas continuava a imagem sem resolução.
Questionei o produtor do programa TrackMaker que vem a ser o editor que utilizamos para desenhar o mapa e esse me explicou que a imagem satelite não é a mesma.

Vamos por partes:

1 - se selecionarmos a função satelite no site maparadar, que se vale do google maps api, vamos identificar o seguinte:

Observe que o ponto do radar posicionado por nós se encontra bem a oeste da rodovia tendo como referencia a imagem satelite apresentada no Google Maps API.

2 - Plotando as coordenadas desse ponto no Google Earth veremos que a posição dele na imagem satelite recai onde acreditamos estar o radar:


Dessas duas imagens já podemos concluir o que citei anteriormente quanto a diferença da imagem do google earth com a do Google maps. Aparentemente a imagem satelite do Google Earth esta melhor georeferenciada.

3 - Plotando esse ponto no Editor de Mapa Trackmaker veremos o ponto exatamente sobre a rodovia nele. Essa rodovia faz parte do mapa que vem com o programa.


4 - ainda no Trackmaker, se valendo a função imagem satelite dele, identificamos um resultado igual ao encontrado no Google Earthy.

Com isso somos induzidos a pensar que o ponto, cujas coordenadas bem o retratam onde queremos, visto no google earthy e no Trackmaker está em posição correta.
Do exposto, continuo sendo de opinião que devemos verificar em campo o ponto por nós plotado. Se esse está ativando ou não o alerta, mas para isso é necessário que o mapa que utilizamos no GPS não esteja mal referenciado ali, pois se assim for o ponto nao ativara mesmo o alerta.